Anma é uma versão japonesa da massagem chinesa (anmo). Como tudo japonês, ganhou características próprias, especialmente o fato de ser uma massagem muito agradável. O professor Daniel aprendeu o estilo da família Mochizuki entre 2006 e 2016 com seu mentor Acácio, que fizera amizade o herdeiro do estilo Mochizuki de Anma, tendo estado no Japão e trabalhado no próprio consultório da família Mochizuki em Osaka. Graças ao fato de ter recebido uma transmissão tão próxima da fonte é que o professor Daniel foi capaz de adaptar as técnicas do anma para a manipulação das peças de metal do teishindo.

A litoterapia faz parte da farmacopéia chinesa desde o século 2 a.C. Sofreu um impulso expressivo no final do século XVI com a publicação do bencao gangmu, a enciclopédia de farmacopéia chinesa que é até hoje utilizada em formações universitárias na China. O professor Jeffrey Yuen, monge taoísta, recuperou e atualizou essa tradição do tratamento pelas pedras e metais para os tempos atuais. Em suas formações o professor Daniel aprendeu sobre os os efeitos de cada metal na dinâmica do Sangue, da Força Vital (qi), dos Líquidos Orgânicos, suas afinidades com o yin e o yang e como metais podem ser uma importante ferramenta para recuperar a saúde.

O teishindo é a técnica terapêutica que combinou a destreza manual do anma e o raciocínio clínico sofisticado da farmacopéia chinesa referente aos metais para criar uma nova modalidade de atendimento da Racionalidade Médica Chinesa, tão agradável quando eficaz. O teishindo se presta ao atendimento de uma vasta gama de problemas, pode ser feito em pessoas que não gostam de agulhas ou de massagens dolorosas (inclusive crianças e mesmo bebês). Seus efeitos são tão ou mais duradouros que qualquer sessão da acupuntura ou shiatsu.